BAHIA: SEMA AGUARDA ANÁLISE SOBRE POSSÍVEIS RESÍDUOS DE LAMA EM ABROLHOS
10/01/2016 00:09Depois dos sobrevoos realizados na manhã dessa sexta-feira (8/1) na região do arquipélago de Abrolhos e de praias do litoral sul da Bahia, o secretário de meio ambiente do Estado, Eugenio Spengler, afirmou que é preciso aguardar as análises laboratoriais para saber se resíduos da barragem da Samarco que se rompeu em Mariana, Minas Gerais, teriam chegado à costa baiana.
"Identificamos manchas na água, com várias tonalidades, mas a identificação dessas manchas por si só não nos dá a certeza que esse material é derivado do que aconteceu em Mariana", disse o secretário, ressaltando ainda que estão sendo coletadas amostras de água em diferentes áreas da região para identificar a composição e a origem do material observado.
Até que os resultados das análises sejam concluídos, dentro de 10 dias, o chefe da pasta ambiental reforça a necessidade de cuidado, mas disse que não há motivo para restrições na região.
"As informações apontam para a necessidade de uma análise técnica mais precisa. A gente precisa ter cautela nesse momento para identificar tecnicamente a origem do material. Não existe elemento hoje que aponte para a necessidade de interdição ou de restrição para o uso de praias por conta dessa situação."
Monitoramento
Durante a manhã dessa sexta-feira (8/1), foram realizados dois sobrevoos com variações de altitudes, para facilitar a visualização da água. O primeiro entre as 6h e 8h e um segundo entre 9h e 11h30. A área observada foi desde o complexo de ilhas de Abrolhos até a região de Trancoso, em Porto Seguro, e já estão programadas novas medidas de observação.
"Nós já fazíamos normalmente monitoramento na região, mas agora vamos ampliar ainda mais. Será feito um outro sobrevoo na terça (12/1), para voltarmos a ter identificação visual. Também estamos ampliando a coleta de amostras nas praias para identificar a balneabilidade e a qualidade", informou o secretário de Meio Ambiente do Estado.
Formosa News, a informação a todo o momento. Fonte: Acorda Cidade (Tribuna da Bahia)
———
Voltar