JOVEM MORRE COM SUSPEITA DA SÍNDOME DE ‘GUILLAIN-BARRÉ’ EM JACOBINA-BA

13/02/2016 19:26

Sintomas, causas e tratamento para Síndrome de Guillain-Barré

A Secretaria Municipal da Saúde de Jacobina, no norte da Bahia, investiga se a morte de uma adolescente de 17 anos pode ter sido provocada por síndrome de ‘Guillain-Barré’. Bruna Larissa Rodrigues dos Santos deu entrada no Hospital Municipal de Jacobina às 9h28 de terça-feira (9) e morreu na madrugada da última quinta-feira (11).

De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da cidade, Rizia Naiara Araújo, a adolescente chegou ao hospital se queixando de dores nas pernas. “Ela foi internada, mas o quadro se agravou e ela foi colocada na regulação, para esperar por uma transferência“, contou a diretora.

Ainda segundo Araújo, a suspeita de síndrome de Guillain-Barré foi levantada por um dos profissionais que atenderam a adolescente no hospital. Uma investigação foi aberta para apurar o caso, mas nada foi confirmado ou descartado ainda. A apuração não tem prazo para ser concluída, mas a diretora acredita que a confirmação de Guillain-Barré seja pouco provável.

As vítimas de Guillain-barré apresentam um quadro de evolução mais demorado que no caso da paciente. Ela deu entrada em um dia e morreu dois dias depois. Os leucócitos dela estavam elevados e isso não é comum em um quadro viral, como é o caso de dengue, zika e chikungunya, é mais comum em casos de doenças bacterianas. Ela também não apresentava febre“, explicou.

A Secretaria de Saúde ainda não sabe se Bruna Larissa tinha histórico de zika. O corpo dela foi sepultado na tarde de quinta-feira, em Jacobina.

O município também foi assolado pela zika e no ano passado registrou três casos de microcefalia – segundo os especialistas, a anomalia pode ser consequência do zika vírus – e nenhum caso de síndrome de Guillain-Barré.

A doença

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica. Os pacientes apresentam fraqueza progressiva nas pernas, seguida de paralisia muscular. Em geral, a doença atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Não se conhece a causa específica da síndrome e está associada a vários vírus, inclusive ao vírus da Zika. 

 

Fonte: Correio da Bahia (Carlos Britto)

 

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