BAHIA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE SÃO AMPLAMENTE DISCUTIDAS DURANTE FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

18/03/2018 19:19

Práticas Integrativas em Saúde são amplamente discutidas durante Fórum Social Mundial

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

 

O Fórum Social Mundial foi encerrado no sábado (17) no campus da Ufba (Universidade Federal da Bahia), em Salvador. Política, economia, meio ambiente, cultura, educação, saúde, segurança pública e arte foram alguns temas discutidos em cinco dias de múltiplas atividades.

Um dos temas abordados foi a política pública das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. A enfermeira Luiza Castro da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), que coordena uma comissão que analisa as práticas integrativas, explica como o governo da Bahia estuda a implantação delas.

"Estamos avançando no momento que existe um movimento e sensibilização em relação a incorporação das práticas integrativas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). É como uma forma de dá acesso a população a um modelo de atenção a saúde focado no auto cuidado na autonomia do paciente sem a medicalização em excesso. Estamos discutindo isso a algum tempo e cabe o envolvimento de toda população e a sensibilização do poder público”, afirmou.

De acordo com Luiza Castro, o investimento nas práticas integrativas será a partir da gestão municipal. Segundo ela, há uma orientação do Ministério da Saúde que as práticas integrativas vêm da Atenção Básica.

Entre as terapias que se destacaram durante o evento, a Constelação Familiar foi uma delas. Facilitadora dessa terapia, Denise Dinigre explica como funciona. De acordo com ela, é uma metodologia que dá um olhar sistêmico a aquilo que pode estar bloqueando o que a gente tem de direito, que é a saúde plena, a prosperidade e a felicidade nas relações.

“Partindo de alguns preceitos que chamamos de lei do amor, através do pertencimento, a nossa espécie, através da ordem de quem chegou antes na família e a lei de dá e receber, quando a gente faz isso de forma inconsciente, a gente repete os padrões familiares e culturais do passado. Mas quando a gente, através dessa metodologia consegue ver o que ficou obstruído lá atrás, a gente pode dá um novo olhar e deixar que o fluxo da vida possa passar por nós. É um trabalho transgeracional. A constelação desbloqueia o campo de memória e pode resgatar a saúde, a felicidade e prosperidade”, afirmou.

De acordo com ela, essa prática é usada na justiça para conciliar conflitos, na psicologia e agora está sendo usado em hospitais e postos de saúde para ajudar as pessoas a olharem para as doenças, que muitas vezes é manifestado a um padrão familiar.

“As pessoas pensam: ‘minha avo já teve aquela doença, minha mãe e eu também vou ter’, por exemplo. Então quando a gente olha, honra e deixa isso no passado com os ancestrais e pega só a força da energia, a gente pode escolher algo diferente de manifestar aquele padrão familiar. Então as constelações desbloqueiam os campos de memórias e a gente pode resgatar a saúde, a felicidade e a prosperidade”, explicou.
 

Fonte: Daniela Cardoso e Ney Silva / Acorda Cidade

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