UAUÁ-BA: PRODUTOS TÍPICOS DO INTERIOR BAIANO GANHAM VALOR AGREGADO E CONQUISTAM MERCADO

É clima junino, época de festividades alusivas ao padroeiro da cidade, São João Batista, e, ao visitar Uauá, turistas podem degustar de produtos derivados do umbu, uma das frutas típicas do sertão que passaram a ganhar notoriedade nacional, a exemplo de doce cremoso e de corte e até cerveja são os fortes de produtos oriundos do trabalho de pequenos produtores, que  incentiva e fortalece toda a sua cadeia produtiva.

Além de fazer parte da mesa dos agricultores, seus produtos também são o sustento da família, atravessando fronteiras da cidade do interior e chegando às capitais, como alternativas mais saudáveis para a população, nos grandes supermercados e restaurantes.

Foi pensando nisso que a Coopercuc, criada a 14 anos, de olho nas frutas típicas da região de Uauá, vem ao longo dos anos executando uma vasta produção explorando os recursos do mato para produção de maracujá-do-mato, e com o umbu, geleia, compota, doce cremoso e de corte e até cerveja são os fortes da cooperativa que desde o ano passado, também são feitos licores das duas frutas, de forma caseira. De acordo com Denise Cardoso, presidente da cooperativa, a expectativa é vender quatro mil garrafas ainda este ano.

Para apoiar esses e outros empreendimentos da agricultura familiar, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), criou o Bahia Produtiva, programa que engloba a comercialização e produção, com investimento de 260 milhões de dólares, no período de 2016 a 2021. Além disso, a SDR atua também na organização dos empreendimentos.

Segundo Denise foi criado uma “marca para os produtos e os mesmos são exportados para várias cidades do país”.

Em todo o país, a agricultura familiar representava o abastecimento de 84,4% do total de mais de 5,1 milhões de estabelecimentos. O Nordeste é a região com o maior número, e a Bahia também lidera o ranking, com 15%, de acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE de 2006.

Fonte: Uauá.com.br