PETROLINA-PE: PROMOTOR GARANTE QUE NENHUMA LINHA DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ DESCARTADA NO CASO BEATRIZ

07/05/2016 22:28

Carlan Carlo Promotor

Se de um lado a Polícia Civil de Pernambuco mantém silêncio sobre o assassinato da menina Beatriz Mota, por outro, o Ministério Público continua se manifestando acerca das investigações. Em entrevista concedida à rádio Jornal nesta sexta-feira (06/05), o promotor que acompanha o caso, Carlan Carlo da Silva, voltou a se pronunciar sobre o caso.

Desta vez, o representante do Ministério Público, decidiu esclarecer uma declaração recente na qual o mesmo afirmou que o crime teria motivação religiosa.

A declaração ganhou repercussão e o promotor decidiu vir a público para esclarecer que, na verdade, a motivação religiosa sempre foi apenas mais uma das linhas de investigação adotadas pelas autoridades.

Quando eu falo motivação religiosa não digo uma guerra entre religiões ou um atentado contra uma religião específica como a católica. O que eu digo é que isso sempre foi uma das linhas de investigação tendo em vista o local do crime e as circunstâncias em que a vítima foi encontrada. Esta sempre foi uma linha de investigação, mas sem abandoar as demais”, disse.

Linhas de investigações: 

Para o promotor, somente com o decorrer das investigações as autoridades poderão excluir outras hipóteses que continuam sendo investigadas para se chegar à autoria do crime.

“Motivações pessoais que podem acontecer, isso não pode ser abandonado porque a qualquer momento pode surgir um fato novo. Pode ser magia negra, logicamente, é uma das linhas que continua em investigação, mas não significa que é a única ou a que vai ser confirmada”, explicou o promotor.

Ciência nas investigações:

O promotor explicou ainda que as críticas direcionadas às investigações não dizem respeito aos profissionais envolvidos no caso, mas sim ao modelo de investigação, que segundo ele, não valoriza a ciência.

As críticas do Ministério Público não são a pessoas específicas, mas sim ao nosso modelo de investigação que não prioriza a ciência para a solução cotidiana dos demais crimes, isso gera uma falta de experiência. O fato do brasileiro não respeitar a cena de um crime diz respeito a falta de consciência da população que vê todo dia um crime acontecendo na porta de sua casa e não vê método científico sendo utilizado para resolver aquele crime. Guardamos a polícia científica para casos emblemáticos, mas isso deveria ser prática diária”, explicou Carlan.

 

Fonte: Carlos Britto

 

 

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